Você tem muitos casos de ausência dos funcionários? O absenteísmo ou afastamentos têm diferentes causas e podem gerar muitos impactos negativos às empresas. Entre elas, observa-se que os transtornos depressivos e ansiosos representam a terceira causa de afastamento do trabalho no Brasil.
Diante desse quadro, a adoção de medidas para a promoção da saúde mental pelas empresas tem se tornado cada vez mais importante.
Os transtornos de ordem psicológica podem ter diversas origens. Mas existe uma conexão forte entre o estresse e os afastamentos.
Para evitar esse problema, medidas de valorização da saúde mental devem ser tomadas pelas empresas. O primeiro passo para um ambiente mais saudável é compreender as causas do afastamento do trabalho.
Acompanhe este post e saiba mais sobre o assunto!
As principais diferenças entre absenteísmo e afastamento
Antes de entrar nas causas, é preciso compreender a diferença entre absenteísmo e afastamento do trabalho. Por mais que pareçam ser a mesma coisa, esses termos designam situações diferentes.
Absenteísmo
Quando um funcionário falta repetidas vezes ou se atrasa com frequência, dá-se o nome de absenteísmo. As causas para essas ausências são diversas e variam entre os funcionários. Por isso, os gestores devem ficar atentos e perceber quando há um padrão.
Aqui, vale ressaltar que imprevistos acontecem e que um atraso (ou até mesmo uma falta) não indica um problema grave. No entanto, casos recorrentes precisam ser acompanhados, pois podem indicar algum problema, tanto de fundo pessoal quanto de fundo profissional.
Afastamento
O afastamento do trabalho refere-se a um período em que o funcionário precisa se ausentar. Existem diversos tipos, sendo que os afastamentos por motivo de saúde são os mais preocupantes.
Os absenteísmos frequentes podem resultar em um afastamento quando há um problema de saúde relacionado. Por isso, é importante compreender pelo que o seu funcionário está passando e agir antes de um agravamento da situação.
As causas de afastamento predominantes
Os últimos dados divulgados pelo Ministério do Trabalho (MTE) são de 2017. O órgão mediu os problemas psíquicos em dados separados entre transtornos depressivos e transtornos ansiosos. Naquele ano, 71.277 afastamentos foram causados por esses problemas.
Entre 2012 e 2016, 79% dos afastamentos registrados foram motivados por doenças mentais. Esses dados acompanham uma tendência global: segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), o estresse é a segunda causa de afastamentos na Europa.
Logo no começo dos anos 2000, a OIT, em conjunto com a Organização Mundial de Saúde (OMS), alertou para as consequências que a saúde mental teria no ambiente de trabalho. Os organismos ainda previram um aumento no número de incidências desse tipo.
No documento intitulado Mental health and work: Impact, issues and good practices, já eram apontadas as principais relações e influências entre trabalho e saúde mental. Além disso, eram apresentadas ali práticas para prevenir situações e promover a saúde mental.
Vinte anos depois, a situação caminha para o que já havia sido anunciado. Os problemas mentais atingem cada vez mais um número maior de profissionais, elevando a taxa de afastamento do trabalho.
Um artigo publicado em março de 2019, na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, aponta que os transtornos mentais e comportamentais são uma preocupação no mundo todo. Para os autores, diversos fatores contribuem para essa questão:
- as doenças mentais necessitam de tratamento. No entanto, a saúde mental ainda é um tabu e, por isso, muitos profissionais fogem das terapias que poderiam ajudar;
- há uma negligência em relação à saúde mental, tanto por parte dos profissionais quanto por parte das empresas. Se, de um lado, falta conhecimento sobre o assunto, do outro, não são executadas ações de conscientização;
- o trabalhador tem a ideia de que não pode adoecer. Nesse espectro, ele acaba se sobrecarregando, sem que isso seja devidamente percebido;
- mesmo quando o problema é detectado, há o medo da perda financeira que um eventual afastamento do trabalho causaria.
Por mais que esse seja um problema sério, que precisa de uma ação conjunta, existem medidas simples que podem ser tomadas. Elas buscam conscientizar os funcionários e criar um ambiente comunicativo mais aberto para a empresa.
As medidas a serem adotadas
Por mais que os números sejam preocupantes, as empresas podem reverter esse cenário ao agir ativamente. Promover a saúde mental deve ser um exercício constante e que consiga atingir a todos dentro da organização.
Diversas soluções podem ser implementadas, de acordo com a realidade de cada empresa. O ideal é uma combinação das ações disponíveis, pois, dessa forma, é possível ser mais eficiente e atingir os diferentes tipos de funcionários.
Promova exercícios dentro da empresa
Ofereça para seus funcionários algum exercício físico com regularidade. Você pode apostar na yoga, na ginástica laboral ou até mesmo na zumba! O importante é quebrar a rotina e movimentar a equipe.
O exercício físico, das diferentes modalidades, libera endorfina, conhecida como hormônio da felicidade. Além disso, são ótimas práticas para integrar, relaxar (no caso da yoga) ou para dar boas risadas, como na zumba.
Quando for oferecer para seus funcionários um momento como esse, avise com antecedência. Permita que todos parem por alguns instantes e participem dessas atividades.
Ofereça atendimento psicológico
Que tal um atendimento psicológico dentro da empresa? Essa é uma prática de sucesso, que tem conquistado cada dia mais espaço.
Também é uma forma de promoção da saúde coletiva.
Parece uma opção cara, mas você pode planejá-la de várias formas. Algumas alternativas são: promoção de atendimentos uma vez por semana com um psicólogo parceiro; disponibilização de um profissional em período comercial dentro da empresa, todos os dias; promoção de atendimento via plano de saúde etc. As opções são diversas e encaixam-se em todos os bolsos e tipos de empresa.
No entanto, para essa prática ser eficiente, é preciso fomentar também a conscientização. Explique a importância desse atendimento, sem se esquecer de reforçar a garantia de que tudo que é falado em consultório é confidencial.
Desenvolva palestras
Por mais que possam parecer uma opção pouco atrativa, palestras podem ser um momento de reflexão e diversão para os funcionários. O principal passo, aqui, é buscar temas que sejam importantes e abordados de forma diferenciada.
Vale reforçar a promoção de uma vida mais saudável — seja com um nutricionista, seja com um psiquiatra, o importante é oferecer ao funcionário ferramentas para lidar com o estresse e manter a saúde mental em dia!
Essas são só algumas práticas que podem ser desenvolvidas. O importante é assumir a saúde mental como um ativo essencial e promover uma empresa mais saudável.
Além disso, essa prática representa uma economia, pois permite que o funcionário receba um tratamento adequado sem necessitar de afastamento do trabalho. Para auxiliá-lo em todo esse processo, é importante contar com empresas especializadas, como a BeeCorp.
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