Má postura, sedentarismo e alimentação inadequada. A tecnologia mudou radicalmente nossos hábitos de vida, e esses três aspectos estão entre os que mais sofreram impacto, trazendo uma série de consequências à saúde.
Para ter certeza disso, basta visitar a maioria das empresas. O cenário quase não muda: funcionários com as costas curvadas, tentando alinhar os olhos a telas baixas demais. As horas-extras viraram rotina, fazendo com que a turma do escritório peça uma pizza pelo aplicativo e passe ainda mais tempo sentada, sem conseguir encaixar o tempo para os exercícios em seu dia a dia.
Esse ciclo de sedentarismo, má alimentação e postura inadequada cobra um alto preço dos funcionários. A prova disso é o fato de que, em 2017, as dores nas costas foram a maior causa não acidental de afastamento do trabalho. Nas estatísticas, ela perdeu apenas para fraturas.
Porém, se abordarmos também os outros aspectos — sedentarismo e má alimentação — o impacto sobre a qualidade de vida e a produtividade são ainda maiores.
Esse quadro se acentua quando se fala nos profissionais de TI. O tema tem chamado a atenção, tanto que gerou publicações a respeito. A conclusão é de que esse desk job (trabalho de mesa) está destruindo o organismo desses colaboradores.
Obesidade, estresse, dores de cabeça, problemas de visão, diabetes, doenças cardíacas, distúrbios musculares, esqueléticos e respiratórios são apenas alguns dos problemas mais frequentes.
Como mudar esse cenário? Preparamos este artigo para que você entenda melhor esse desafio e descubra como ajudar os profissionais a mudarem seus hábitos de vida para além do ambiente de trabalho. Continue a leitura e confira!
Qual é a importância de mudar os hábitos dos colaboradores?
Quando se fala em índices de adoecimento da população, os números são alarmantes. 25% da população mundial é sedentária e quase a metade dos brasileiros não praticam atividade física. Transtornos mentais, como depressão e ansiedade, já são a terceira maior causa de afastamentos no Brasil.
Para melhorar os dados, a OMS criou um plano de ação global para prevenir e controlar as doenças não comunicáveis, como as cardiovasculares, cânceres, respiratórias crônicas e diabetes. Segundo o órgão, mais de 36 milhões de pessoas morrem todos os anos dessas patologias, sendo que 14 milhões falecem antes de atingir os 70 anos.
No caso das empresas de tecnologia, ainda existem alguns agravantes. Segundo uma pesquisa realizada pelo The Vision Council, o cansaço visual afeta 59% dos adultos. O impacto é dividido da seguinte forma:
- 32,4% sentem cansaço nos olhos;
- 27,2% têm olhos secos;
- 27,7% sentem dor de cabeça;
- 27,9% têm visão desfocada;
- 35% sentem dores nos ombros e no pescoço.
Todos esses dados geram uma preocupação relevante para a OMS. Para a entidade, uma pessoa pode ser considerada ativa quando pratica 150 minutos de atividade física aeróbica moderada por semana. Caso contrário, o indivíduo se torna mais suscetível aos seguintes problemas:
- aterosclerose, ou seja, as veias passam a ter depósito de gordura e elas se tornam mais finas, o que dificulta a circulação sanguínea;
- hipertensão arterial, porque o coração precisa se esforçar mais para funcionar;
- cardiovasculares;
- Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- sobrepeso e obesidade;
- diabetes tipo 2.
Como mudar os hábitos de vida dos colaboradores?
Muitas empresas já perceberam esse grande desafio, que pode ser ainda maior naquelas ligadas à tecnologia. Afinal, quando o quadro de colaboradores é composto basicamente por profissionais de TI, especialistas que permanecem um longo tempo nas estações de trabalho e exercem atividades majoritariamente paradas, a rotina laboral é muito propícia para uma série de problemas.
A ginástica laboral, ou seja, a prática de exercícios no próprio horário e ambiente de trabalho é um excelente ponto de partida. Além de todos os benefícios que ela traz para a saúde e segurança, é um estímulo para os colaboradores se movimentarem e refletirem sobre a mudança dos hábitos de vida. Nesse caso, o envolvimento da liderança é fundamental para uma boa adesão.
Porém, é fundamental que a organização invista também em mudanças de hábitos mais profundas. A transformação só é realmente efetiva quando ela extrapola os muros da empresa e vai além da prática do exercício, impulsiona a adoção de outros hábitos saudáveis e reflete na melhora da vida como um todo.
Nesse sentido, é possível implementar diversas atividades, de acordo com as especificidades do negócio e perfil dos colaboradores. Grupos de práticas conjuntas são excelentes alternativas, como de corrida e caminhada, danças e treinamento funcional.
O colaborador percebe que para praticar uma atividade física e ter bons resultados, ele não pode continuar com o estilo alimentar que tem. É uma espécie de estímulo para despertar um outro olhar. O papel da empresa não é ser 100% responsável por essa mudança, mas criar oportunidades para sensibilizar seus colaboradores.
Quais são os impactos dessa promoção de hábitos saudáveis?
Muito se fala sobre o cuidado com a saúde dos colaboradores e a redução de despesas com assistência médica. Porém, as vantagens vão além das questões tangíveis, impactando inclusive na retenção e atração de talentos. Além disso, existe um impacto em relação à qualidade de vida e seu reflexo no ambiente de trabalho, aumentando até a produtividade da equipe.
A líder aponta que “se não houver uma iniciativa que tente proporcionar isso, aumentam os problemas de relacionamento e clima organizacional.
Consegue-se atingir essas questões com a interação das pessoas, a preocupação pela saúde e tentar fazer com que seja um suporte na vida dele. Não se trata só de uma empresa, mas uma força maior em que podem se apoiar”.
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