A desidratação é uma condição comum que ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que consome, comprometendo funções essenciais, como a regulação da temperatura corporal e a imunidade.
Essa falta de líquidos pode impactar diretamente seu bem-estar e produtividade, além de representar sérios riscos à saúde.
Por conta disso, preparamos este conteúdo para explicar o que causa a desidratação, como preveni-la, identificar os sintomas e, principalmente, quando buscar ajuda médica.
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O que é desidratação?
A desidratação ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que é capaz de repor, prejudicando o funcionamento normal de órgãos e sistemas.
Essa perda pode ser causada por diversos fatores, como exposição prolongada ao calor, prática intensa de exercícios físicos, febre, vômitos ou diarreia.
Quando o corpo está desidratado, ele não possui água e eletrólitos suficientes para realizar atividades básicas, como manter a sua temperatura ou ainda, eliminar toxinas.
Principais causas de desidratação
A desidratação pode ser provocada por diversos fatores. Entre os mais comuns estão:
- Calor excessivo: a exposição prolongada a altas temperaturas aumenta a transpiração e, consequentemente, a perda de líquidos.
- Exercícios físicos intensos: atividades físicas vigorosas levam à perda de grandes quantidades de água e sais minerais, principalmente se associadas à falta de uma alimentação saudável. Assim, pode-se agravar a desidratação, afetando diretamente o desempenho físico e mental.
- Doenças e condições de saúde: vômitos, diarreia, febre alta e infecções podem causar a perda rápida de líquidos.
- Ingestão insuficiente de líquidos: algumas pessoas, especialmente idosos e crianças, podem não beber água suficiente ao longo do dia, aumentando o risco de desidratação.
Sintomas de desidratação
Os sintomas podem variar conforme a gravidade da condição. Os principais sinais incluem:
- sede intensa;
- boca e pele secas;
- tontura ou fraqueza;
- urina escura e em pouca quantidade;
- cansaço extremo;
- dor de cabeça;
- dificuldade de concentração
Em casos mais graves, a desidratação pode levar a complicações sérias, como alucinações, confusão mental e até convulsões.
O que acontece quando o corpo está desidratado?
Quando o corpo está desidratado, ele pode não conseguir realizar funções vitais, como regular a temperatura corporal, eliminar toxinas e manter o funcionamento adequado dos órgãos, causando os diversos sintomas que mencionamos.
Assim, a falta extrema de líquidos chega a comprometer a circulação sanguínea, sobrecarregando o coração e prejudicando a oxigenação dos tecidos.
Além disso, a desidratação afeta diretamente o equilíbrio eletrolítico, essencial para a contração muscular e o funcionamento do sistema nervoso, podendo causar outros sintomas como fraqueza, cãibras e tontura.
Se a desidratação persistir, o organismo entra em estado de alerta, priorizando órgãos vitais, como o coração e o cérebro, enquanto outros sistemas começam a apresentar falhas. Isso pode levar a complicações sérias, como insuficiência renal, perda de consciência e até choque hipovolêmico, que é quando há perda muito grande de líquidos do corpo, em casos graves.
Em muitos casos, a desidratação também pode levar à pressão baixa, um problema que exige atenção.
Quais são os riscos da desidratação para a saúde?
A desidratação afeta diversos aspectos da saúde física e mental. Afinal, conforme mencionamos, quando o corpo não tem líquidos suficientes, o sangue se torna mais espesso, o que dificulta a circulação e pode sobrecarregar o coração.
Além disso, o risco de doenças renais, infecções urinárias e cálculos renais aumenta consideravelmente.
Para os mais velhos, o risco de desidratação é ainda maior. Estudos mostram que idosos têm maior propensão a se desidratar em climas quentes, devido à menor percepção de sede.
Quando procurar atendimento médico?
Embora a desidratação leve possa ser tratada em casa, em alguns casos é necessário buscar atendimento médico. Você deve procurar ajuda imediata se:
- apresentar vômitos ou diarreia prolongados (que se estendam por mais de 24 horas);
- sentir tonturas ou fraqueza intensa;
- não conseguir urinar ou notar que a urina está muito escura;
- sentir dores no peito ou falta de ar;
- dor de garganta persistente, acompanhada de boca seca (pode indicar um nível de desidratação que exige atenção médica);
- batimentos cardíacos acelerados, já que o corpo pode estar tentando compensar a falta de líquidos.
Esses sinais podem indicar um nível perigoso de desidratação ou até mesmo outras condições de saúde mais graves, como infecções. Em casos de febre alta associada à desidratação, ela pode sinalizar outras doenças graves.
Como prevenir a desidratação?
A prevenção da desidratação é simples e eficaz. Algumas dicas importantes incluem:
- Ingerir água regularmente: o ideal é consumir pelo menos 2 litros de água por dia, mas essa quantidade pode variar conforme o clima, a composição corporal do indivíduo e o nível de atividade física diária.
- Consumir alimentos ricos em água: frutas e vegetais, como melancia, pepino e laranja, ajudam a manter o corpo hidratado.
- Evitar bebidas alcoólicas ou com cafeína: essas bebidas podem aumentar a perda de líquidos.
- Monitorar a cor da urina: a urina clara é um sinal de que seu corpo está bem hidratado.
Uma boa alimentação também desempenha um papel fundamental na prevenção da desidratação. Fique atento a como uma intoxicação alimentar pode aumentar o risco, especialmente em climas quentes.
Qual o tratamento para desidratação?
O tratamento para desidratação depende da gravidade da condição. Nos casos leves, o aumento da ingestão de líquidos, como água e soluções eletrolíticas, pode ser suficiente. Isotônicos também são úteis para repor eletrólitos perdidos durante atividades físicas intensas.
Em situações em que a desidratação provoca sintomas como câimbras, dor de garganta devido ao ressecamento das mucosas, ou dificuldade para engolir, é importante manter a hidratação adequada para aliviar esses desconfortos. Para casos mais severos, como quando a pessoa não consegue reter líquidos ou apresenta confusão mental, a hidratação intravenosa pode ser necessária.
Se você notar sintomas graves ou persistentes, como dores no peito, tontura ou febre associada à desidratação, busque atendimento médico imediatamente.
A desidratação é um problema comum que pode ser facilmente evitado com hábitos simples e consistentes.
Primeiramente, manter-se hidratado é essencial não apenas para a saúde física, mas também para a sua produtividade e bem-estar geral.
Para isso, utilize nosso kit de práticas de qualidade de vida em sua rotina e cuide da sua saúde de forma integral.