A diabetes é uma doença que pode ter causas genéticas, ser resultado do seu estilo de vida ou um efeito colateral de outros transtornos. Cada variação tem um nível de gravidade diferente, mas todos requerem atenção.
Ter uma alimentação saudável, exercitar-se e praticar a higiene do sono são fatores fundamentais na prevenção de diversas doenças. Porém, o dia a dia de muitas pessoas não facilita esses cuidados. Sendo assim, é fundamental o cuidado com a saúde de forma completa.
A diabetes é uma das possíveis consequências desse estilo de vida, o que a torna muito comum em todo o mundo. Para quem já lida com a doença, é necessário buscar tratamento rapidamente.
Acompanhe e entenda mais sobre os principais sintomas do diabetes, as suas variações, as causas e como é realizado o tratamento.
O que é diabetes
Diabetes é uma doença crônica caracterizada pela insuficiência ou ausência da insulina, um hormônio que promove a quebra do açúcar, para que seja transformado em energia. Pode ser que o corpo não produza o hormônio ou ele não tenha o efeito necessário.
Isso leva ao acúmulo de glicose no sangue. Isso pode ocasionar danos aos órgãos e prejudicar a circulação.
Segundo a publicação do Vigitel Brasil de 2023, estima-se que 10,2% dos brasileiros tenham diagnóstico de diabetes. Essa porcentagem é maior nos grandes centros urbanos, como São Paulo.
Quais os tipos de diabetes
A diabetes é dividida em diferentes tipos, de acordo com sua causa. Veja, a seguir, os principais reconhecidos hoje.
Diabetes tipo 1
É a variação menos comum da doença. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca as células pancreáticas responsáveis por produzir insulina. Isso faz com que a quantidade produzida seja insuficiente para processar a glicose no sangue.
Diabetes tipo 2
Na maioria dos casos de diabetes, há uma alteração no próprio corpo que inibe os efeitos da insulina. Pode ser que as células não reajam como deveriam à sua presença ou o pâncreas não a produza em quantidade suficiente.
Pré-diabetes
Nesse cenário, o paciente ainda não tem a diabetes propriamente dita, mas o seu nível de glicemia é alto. Isso significa que o paciente tem maior risco de desenvolver a doença. Especialmente se já apresenta outros fatores associados ou histórico familiar.
Diabetes gestacional
Existem casos em que gestantes desenvolvem maior resistência aos efeitos da insulina durante a gravidez, aumentando sua glicemia. Pode ser que esse quadro persista após o parto ou se normalize por conta própria. A causa específica ainda não foi apontada.
Quais são os sintomas
Assim como muitas outras doenças, detectar a diabetes com antecedência é a melhor forma de evitar seus efeitos negativos. Para isso, você deve se atentar aos seus sintomas mais comuns da diabetes:
- mudanças de humor;
- pés formigando;
- pressão alta;
- sede excessiva;
- visão embaçada.
Esses sinais não aparecem necessariamente em conjunto. Eles podem se manifestar ao longo da vida, tornando-se mais intensos quando a doença avança.
O que causa a diabetes
Por envolver diferentes fatores internos e externos, a diabetes, muitas vezes, é tratada como parte da saúde coletiva. Porém, suas causas são mais simples de identificar, como veremos, a seguir.
Sedentarismo
O estilo de vida sedentário é a norma para uma boa parte da população. Com o trabalho em escritório e falta de tempo para exercícios, o corpo perde energia e parte de suas funções. Isso implica também na produção de certos hormônios, como a insulina.
Má alimentação
Uma pessoa saudável pode desenvolver diabetes como consequência do seu estilo de vida. Além do sedentarismo, a alimentação é um fator importante. Principalmente a ingestão excessiva de açúcar por um período prolongado.
Predisposição genética
Certos fatores genéticos podem influenciar a produção e o efeito da insulina no corpo. Se há um histórico de diabetes na família, independentemente de seu estilo de vida, as chances de desenvolver diabetes são maiores. Em especial, durante a infância.
Possíveis complicações
Se a diabetes não for tratada corretamente, pode levar a sintomas mais graves. Alguns dos principais são:
- Arteriosclerose: endurecimento das paredes arteriais, prejudicando a circulação;
- Nefropatia diabética: alteração na circulação nos rins, levando à eliminação de proteínas pela urina;
- Neuropatia diabética: alta glicemia causa danos aos nervos, ocasionando dores, dormência ou formigamento;
- Pé diabético: alteração na estrutura dos pés, podendo evoluir para úlceras.
Ao notar um desses sintomas, é importante procurar um médico o quanto antes.
Como é feito o diagnóstico
A diabetes ou pré-diabetes pode ser detectada como parte de um check up regular. Ela costuma ser identificada através de um exame de sangue, que verifica a taxa elevada de açúcar.
Em condições normais, a glicemia em jejum não deve ultrapassar 99 mg/dL. Lembrando que nem todo caso de hiperglicemia representa diabetes.
Qual o tratamento
Uma vez observada, a diabetes tem uma série de tratamentos possíveis. Para uma melhora efetiva, é comum que eles sejam pensados em conjunto.
Veja, aqui, quais são e quando são indicados.
Remédios para diabetes
Há medicamentos que estimulam a produção de insulina pelo pâncreas, assim como a eliminação de glicose pela urina. Nos casos de diabetes tipo 1, o paciente precisa fazer a injeção de insulina para compensar a deficiência do corpo. Já no tipo 2, nem sempre isso é necessário.
Dieta para diabetes
Outra forma de tratamento é o acompanhamento nutricional do paciente. Sua ingestão de glicose passa a ser mais controlada para reduzir a glicemia. Algo que requer uma mudança ampla de hábitos e rotina.
Controle de glicemia no dia a dia
Além da alimentação, há fatores que afetam os níveis de açúcar no sangue. Por exemplo, é possível fazer o controle glicêmico por meio da atividade física, pois o corpo consome uma quantidade maior de glicose.
Considerando que a obesidade também é um fator de risco para a diabetes, a prática de exercícios tem efeito em duas possíveis origens da doença.
Entender as causas da diabetes é fundamental em sua prevenção e tratamento. Seja na vida pessoal ou no trabalho, o ambiente é um dos principais fatores na qualidade de vida de quem lida com essa doença.
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