Jornadas intensas, tensão para solucionar impasses e pressão para cumprir prazos e compromissos. Todos esses fatores são muito comuns no universo corporativo, seja qual for o segmento.
De fato, por vezes é inevitável passar por isso, especialmente em períodos mais movimentados do ano. Mas quando essas questões se tornam constantes, podem resultar no esgotamento físico do colaborador.
O assunto é tão sério que hoje é considerado uma das principais causas de afastamento de profissionais. Muitos deles até mesmo desenvolvem outros tipos de problemas de saúde a partir deste.
O desgaste, além de interferir no desempenho do funcionário dentro de seu ambiente de trabalho, também pode afetar sua vida pessoal e seu convívio com familiares e amigos, caso não seja tratado corretamente.
Deseja manter essa realidade bem longe de sua equipe? Então continue a leitura deste artigo e descubra causas e ações de prevenção para aplicar dentro de sua empresa.
Quais são as causas do esgotamento físico nas empresas?
O esgotamento físico de colaboradores em empresas pode ocorrer devido a motivos diversos. Para começar, dias de trabalho muito longos, aumento de horas extras e relação desconfortável com superiores e colegas são fatores comuns que podem ser citados.
Tudo isso gera insatisfação com o trabalho, outro item a ser acrescentado na lista. Afinal, um colaborador que não se sente bem dentro da organização tende a ser improdutivo e desmotivado.
A própria empresa deve atentar para motivos que ela mesma impõe para que seus funcionários se esgotem. Atrasos no pagamento, inadequação de salário e falta de higiene e segurança dentro do ambiente são motivos que causam preocupação e estresse.
Portanto, é preciso ter cuidado na hora de estabelecer essas determinações e avaliar que consequências terão em um futuro próximo.
Como identificá-lo nos colaboradores?
O esgotamento físico está diretamente associado ao desgaste excessivo do corpo e da mente. Além de hábitos destrutivos no trabalho, ele pode ser agravado por costumes ruins que o colaborador mantém em sua rotina, como a falta de exercícios físicos e a má alimentação.
Se um colaborador demonstra apatia, irritabilidade, desânimo e comenta sobre dores musculares, dores de cabeça e cansaço persistente, isso não pode passar batido.
Nesse momento, é fundamental avaliar como o desempenho dele está e como a convivência e o ambiente em que ele atua se encontram. Dessa forma, é possível deduzir se alguma inconsistência interna está afetando seu trabalho.
Os colaboradores também devem ficar atentos a dores estomacais, gripes e resfriados recorrentes, falta de desejo sexual e palpitações cardíacas. Como esses são sintomas muito particulares, é difícil saber sobre eles espontaneamente, mas os próprios funcionários precisam também aprender a conhecer essas alterações no organismo para buscar ajuda junto à empresa.
Quais ações preventivas podem ser adotadas?
As ações preventivas, sem dúvida alguma, são o melhor caminho para evitar esgotamento físico em colaboradores. As medidas cabíveis são simples e começam pelo setor de Recursos Humanos. Pela monitoria do clima organizacional, será possível identificar o nível de satisfação dos funcionários e pontos da empresa que precisam de melhorias imediatas.
Com esses dados em mãos, estratégias de flexibilidade e de ajustes nas condições de trabalho poderão ser traçadas e implementadas para transformar o ambiente.
Outra ação de efeito é disponibilizar ou ajudar na busca por tratamento médico quando o esgotamento físico começar a se manifestar. Logo no início, é mais fácil tratá-lo, e o colaborador não terá que lidar com as consequências graves a longo prazo.
Para saber como ele se sente, a empresa precisa manter um canal aberto para comunicação. Ela deve estar sempre disponível para ouvir e buscar soluções para problemas. Por meio de sugestões e críticas, é mais fácil determinar um direcionamento para iniciar mudanças que realmente façam a diferença.
Existe tratamento para o problema?
Tratar o esgotamento físico começa na mudança do ambiente. Na medida em que a empresa corrige e adapta aquilo que incomoda seus colaboradores, eles se sentem mais valorizados e conseguem recuperar aos poucos a motivação e o entusiasmo para trabalhar.
Além disso, a empresa pode desenvolver atividades internas para estimular relacionamentos e contato entre a equipe. Seria uma boa maneira de aproximar e reforçar laços de união, não acha?
É interessante desenvolver ações que conscientizem a respeito da prática de se levar uma vida saudável também fora da empresa. Mostrar a importância da prática de exercícios físicos, de dormir bem e do respeito ao ritmo do corpo são fatores indispensáveis para o sucesso do tratamento.
Em relação ao colaborador como indivíduo, é essencial encaminhá-lo para um especialista adequado. Terapeutas ocupacionais, psicólogos e profissionais da área são os mais indicados para orientar tratamentos adequados para cada caso.
Quais são as principais consequências para colaborador e empresa?
Caso o esgotamento físico não seja tratado ou prevenido corretamente, empresa e colaborador sofrem igualmente com consequências. Para começar, o rendimento do funcionário cai drasticamente.
Além de correr mais riscos de passar por acidentes de trabalho e cometer falhas processuais irreversíveis, muitos prejuízos financeiros podem surgir nesse meio tempo.
As faltas excessivas também prejudicam bastante o fluxo do setor em que o colaborador atua e seu desempenho. Cada vez que ele retorna ao ambiente, recomeça seu processo de adoecimento, ele se desmotiva e sente a necessidade de parar mais uma vez. Suas operações ficam sem continuidade, afetando outros colegas e áreas. Em consequência, a ação drástica de substituí-lo pode ser necessária mas não é bom para ele e nem para a imagem da organização.
Como é possível perceber, é extremamente significativo estabelecer cuidados com a equipe não somente para evitar que o esgotamento físico atinja seus membros, mas também para criar um ambiente agradável e evitar prejuízos em suas mais diversas formas.
Por isso esteja atento ao comportamento geral de colegas e colaboradores, sempre atualizando práticas para manter a estrutura da empresa.
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