
Já foi a época dos profissionais buscarem empregos apenas pelo salário. A juventude, denominada geração Y, preocupa-se também com a saúde, deseja aliar felicidade e profissionalismo, criar boas relações com os colegas e um ambiente de trabalho leve e agradável.
Uma pesquisa realizada em 2014 pela Oxford Economics, revelou que recentes ingressantes no mercado de trabalho buscam crescer na corporação dentro de uma equipe integrada, pois se importam com o bem-estar. Essa é uma geração que deseja reconhecimento, mas que precisa ter a sensação de pertencimento para se motivar e engajar.
Os jovens talentos querem mais que oportunidades de trabalho, buscam qualidade de vida. Saiba mais neste artigo e entenda como eles estão se relacionando no ambiente de trabalho. Acompanhe!
Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam e que 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal.
Essa é uma geração que considera o trabalho algo importante, mas que não o valoriza mais que a vida pessoal. Eles buscam justamente o equilíbrio entre os dois lados. Querem viver intensamente as experiências de trabalho e crescer profissionalmente, mas não querem colocar os relacionamentos, saúde, família e lazer em segundo plano.
Uma oficina sobre carreiras com estudantes da Faculdade de Administração da USP, confirma isso e mostrou que a prioridade da maioria dos jovens profissionais é ter “estilo de vida”, ou seja, integrar o emprego às necessidades familiares e pessoais – e não o contrário.
As empresas precisam compreender essa nova tendência e demonstrar que respeitam essa nova postura. Só assim poderão contar com a valiosa contribuição que essa juventude de talentos traz para o ambiente corporativo.
Além desse equilíbrio, os jovens profissionais, qualificados e capacitados, desejam o bem-estar corporativo. Eles valorizam as empresas que cuidam das pessoas e que as reconhecem como profissionais e membros importantes da equipe.
É uma geração que necessita de reconhecimento, se esforça ao máximo, buscando sempre uma alta performance. Por tudo isso, a promoção do bem-estar é tão efetiva, independente da natureza dessas ações. Os profissionais ganham em saúde, segurança e qualidade de vida, enquanto a empresa ganha em engajamento, motivação, produtividade e diminuição de absenteísmo.
O incentivo à prática de atividades físicas, através de grupos de corrida e caminhada ou da concepção de uma academia corporativa, por exemplo, estimula o cuidado com a saúde e o corpo, além de oferecer momentos de lazer e descontração.
Assim como investimentos em ginástica laboral, que ajudam efetivamente na prevenção de doenças ocupacionais, como LER e DORT. A quick massage, por sua vez, combate o estresse, melhora a disposição e motivação, oferecendo um equilíbrio físico, emocional e mental.
Já as intervenções ergonômicas, são importantes para proporcionar um ambiente de trabalho confortável, adaptado às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, oferecendo condições favoráveis e adequadas para se obter um bom rendimento.
Através da implementação do bem-estar corporativo, os jovens talentos se cuidam, relaxam e aliviam o estresse. É possível quebrar a monotonia e a repetitividade das atividades, promovendo ainda a interação entre os membros da equipe e fortalecendo o sentimento de pertencimento.
Os jovens talentos são ávidos por novidades. Pertencentes a era da internet e das tecnologias digitais, cresceram em meio a muitos estímulos. Possuem a habilidade de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo e são muito ágeis, mas se concentram por tempo determinado.
Por isso, necessitam de pausas e nesses intervalos precisam de realizar atividades estimulantes, que quebrem a monotonia. Carlos Honorato, professor da FIA (Fundação Instituto de Administração), explica que: “é a era dos indivíduos multitarefas”.
Ao mesmo tempo em que estudam, são capazes de ler notícias na internet, checar a página do Facebook, escutar música e ainda prestar atenção na conversa ao lado. Para eles, a velocidade é outra. Os resultados precisam ser mais rápidos, e os desafios, constantes.
Para conseguir o engajamento e a dedicação dessa geração, empresas inovadoras e de sucesso, como a Google e o Facebook, investem em ambientes de trabalho descontraídos, flexíveis e que permitem a conciliação entre vida pessoal e profissional.
O ambiente de trabalho precisa ser alegre e possibilitar que os jovens saiam da rotina, trabalhem em diferentes postos de trabalho, tenham um pouco de entretenimento ou até mesmo descanse um pouco. Quanto mais interativo e diferente o ambiente se faz, melhor eles trabalham e mais conseguem produzir.
Existe hoje uma geração extremamente talentosa, mas fora dos padrões que as empresas estão habituadas. Essa população jovem está modificando as relações de trabalho e levando as corporações buscarem alternativas inovadoras para mantê-los engajados e produtivos. Para eles é essencial o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Cheios de ideias, mas com necessidades de reconhecimento e cuidado, esses jovens precisam de mais do que o salário como motivação. A ética da empresa, seus valores, seus objetivos, o posicionamento de mercado e o que oferecem aos seus funcionários são itens avaliados.
Afinal, estamos falando de profissionais que necessitam se identificar com a empresa para se dedicarem integralmente. Além disso, é preciso oferecer um bom ambiente de trabalho. A rigidez corporativa não se adapta ao perfil deles. É preciso um clima descontraído, um ambiente divertido, interativo e que oferece inúmeras possibilidades de aprendizado e crescimento.
O investimento no bem-estar corporativo é uma estratégia efetiva para atrair e reter esses profissionais. Então que tal levar isso para a sua empresa? Entre com contato com BeeCorp e saiba mais.