A assistência à saúde dos colaboradores é uma importante iniciativa que as organizações de sucesso costumam tomar e que produz bons resultados para todos. No entanto, escolher entre oferecer um pronto-socorro ou um pronto atendimento na empresa requer conhecer as diferenças entre eles.
O primeiro atende a casos de maior gravidade ou emergência. Já o segundo dá o suporte necessário para as situações menos graves, capazes de serem resolvidas no ambiente ambulatorial, na maioria das vezes. São abordagens diferenciadas cujo respectivo suporte a empresa pode oferecer.
Continue a leitura e saiba qual serviço adotar na empresa: pronto-socorro ou pronto atendimento.
Qual a diferença entre um pronto-socorro e um pronto atendimento?
Os dois estabelecimentos são voltados para o atendimento a pessoas que estejam precisando de assistência à saúde. Operacionalmente, são conduzidos por médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, além de auxiliares para diferentes funções e equipes de apoio às ações de intervenção médica.
Existem algumas diferenças entre as atividades de um pronto-socorro e as de um pronto atendimento. A principal reside na gravidade ou na complexidade do caso para se definir qual o encaminhamento mais adequado.
O pronto-socorro oferece assistência para situações com ou sem risco de morte, mas que requeiram atendimento imediato, de emergência. Ou seja, sua prioridade é direcionada para os casos mais graves. Por essa razão, opera durante as 24 horas do dia, todos os dias e tem vínculo com uma unidade hospitalar.
Por sua vez, o pronto atendimento é destinado ao atendimento de casos agudos, mas de menor gravidade, sem grandes riscos. Nem sempre estão vinculados a um hospital e, geralmente, apresentam um horário de atendimento.
Como é a relação de custos entre os dois tipos de atendimento?
A infraestrutura para o funcionamento de um pronto-socorro requer instalações, equipamentos e material para que a intervenção médica seja imediata e suficiente. Em muitas situações, há risco de óbito do paciente. Logo, as primeiras medidas são cruciais para se obter sucesso na abordagem.
Ao mesmo tempo, os profissionais precisam ser socorristas experientes, sobretudo para o suporte adequado nos casos mais graves. A presença, por exemplo, de fraturas, perfurações e demais ocorrências de alta gravidade demanda cuidados intensos e urgentes.
Da mesma forma, existe um consumo bem mais elevado de medicamentos (anestésicos, analgésicos, antibióticos, soro fisiológico) e material de assistência (seringas e agulhas, compressas, gazes). Assim, a dinâmica do pronto-socorro é bem mais acentuada do que a do pronto atendimento em razão da própria natureza dos casos que deve atender.
Por tudo isso, o custo na condução de um pronto-socorro é maior se comparado ao de um pronto atendimento. Em muitos casos, todo o suporte precisa estar disponível, mesmo que não esteja em uso no momento: sua necessidade não permite qualquer espera, ou o pronto-socorro não cumprirá sua função.
Considere, ainda, que os planos de saúde separam o atendimento ambulatorial daqueles de maior gravidade. Essencialmente, essa distinção se deve aos custos de cada caso e à sinistralidade resultante. Em resumo: a utilização dos serviços de um pronto-socorro aumenta as despesas da empresa.
Para quais situações o pronto-socorro é indicado?
Como você pôde perceber, um pronto-socorro é estruturado para atender a situações de urgência ou emergência e a casos de maior gravidade, que, muitas vezes, são posteriormente encaminhados para o hospital que lhe dá retaguarda.
Veja, a seguir, alguns exemplos de situações cujo encaminhamento deve ser para o pronto-socorro:
- lesões e fraturas;
- asfixia (dificuldade respiratória grave);
- dores intensas;
- reações alérgicas;
- picada de animal peçonhento (serpente, escorpião, aranha etc.);
- febre muito alta;
- perda repentina da visão ou da fala;
- perda súbita da capacidade de locomoção.
Leve em conta que um paciente que se dirigir a um pronto-socorro sem estar em situação de urgência como as relacionadas acima, entre outras, poderá ser atendido. No entanto, existindo prioridades entre outros pacientes que chegam, o tempo de espera será maior.
Nesse sentido, é importante considerar ainda as situações em que não se deve procurar um pronto-socorro, mas dirigir-se a um estabelecimento de pronto atendimento. Podemos citar como exemplos:
- febre menor que 39 °C (há menos de 24 horas);
- pancadas ou quedas sem ferimento ou alteração dos sentidos (manter observação 48 horas);
- variações na pressão arterial;
- tosse e dores na garganta;
- dores no ouvido;
- gripes e resfriados;
- sintomas de bronquite não asfixiantes;
- diarreia e cólicas (há menos de 24 horas);
- dores musculares localizadas;
- irregularidades na pele;
- pequenos cortes ou queimaduras;
- solicitação de atestados;
- agendamento de exames;
- substituição de receitas.
Quais as vantagens de um pronto atendimento na empresa?
Conhecidas as características de cada tipo de estabelecimento de assistência à saúde e as principais diferenças entre os dois, fica evidente a importância da implantação dos serviços de um pronto atendimento na empresa. Assim, considere as seguintes vantagens dos esforços de promoção da saúde para a organização e seus colaboradores:
- melhor qualidade dos serviços de atendimento;
- menor sinistralidade gravada pelo uso do plano de saúde;
- menos ausências e afastamentos com avaliação ambulatorial local;
- mais controle de atestados médicos;
- pré-triagem com encaminhamento ao pronto-socorro apenas dos casos mais graves;
- solução para questões menores observadas no ambiente laboral;
- maior tranquilidade e segurança para os colaboradores com a assistência local;
- suporte para as ações preventivas implementadas na empresa.
Como você observou, a assistência à saúde não precisa ser efetivada necessariamente com encaminhamento a um pronto-socorro: pode-se deixar essa alternativa para a ocorrência de casos que realmente requeiram maiores cuidados pela gravidade que apresentam. Esses quadros podem ser triados em um pronto atendimento da empresa.
Nesse sentido, considere oferecer um serviço de pronto atendimento dentro do ambulatório empresarial, de modo que as ocorrências de menor gravidade possam ser resolvidas na própria empresa, realizando a atenção primária à saúde (APS). Havendo situações com maior complexidade ou demanda emergencial, encaminha-se para o pronto-socorro.
Dessa forma, é possível otimizar o atendimento evitando-se os encaminhamentos externos desnecessários, assim como os consequentes custos diretos envolvidos com o plano de saúde empresarial. Com a implantação de gestão ambulatorial conduzida por empresa especializada, a organização e seus colaboradores terão muito a ganhar.
Agora que você já conhece a diferença entre um pronto-socorro e um pronto atendimento, saiba mais sobre a importância da gestão de ambulatório na empresa.
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