Cefaleia ou enxaqueca: entenda a diferença!

Cefaleia ou enxaqueca: entenda a diferença!
O que é cefaleia?
O que é enxaqueca?
Qual é a diferença entre eles?
Como a empresa pode evitar esse problema entre os colaboradores?
Categoria: Saúde

Segundo a obra “Eventos Agudos na Atenção Básica — Cefaleia“, da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), a cefaleia influencia negativamente o bem-estar e a qualidade de vida da pessoa. Muitas vezes, se manifesta de modo incapacitante, impedindo qualquer trabalho por parte do colaborador.

Existem diversos tipos de cefaleias, cada um com características próprias e tratamentos mais adequados à natureza do indivíduo. Por sua vez, existe ainda a temida enxaqueca, uma verdadeira tortura para quem padece desse mal.

Quer saber mais? Continue a leitura e entenda a diferença entre cefaleia e enxaqueca.

O que é cefaleia?

O termo cefaleia é utilizado para indicar as inúmeras e diferentes condições de dores que se manifestam na região da cabeça. Por essa razão, é conhecida popularmente como “dor de cabeça” e pode se apresentar como uma ocorrência comum de dor.

Considera-se que existam mais de 150 tipos já registrados e, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, a cefaleia constitui uma das principais causas de ida ao consultório médico. Além disso, ao longo da vida, 94% dos homens e 99% das mulheres vão apresentar algum episódio de cefaleia.

Tipos de cefaleia

As diferentes formas pelas quais a cefaleia se apresenta podem ser agrupadas em dois tipos básicos, conhecidos como primária e secundária:

  • cefaleia primária: é a que não possui etiologia definida, ou seja, não possui uma motivação externa detectável por exame clínico ou laboratorial;
  • cefaleia secundária: resulta de outro distúrbio ou doença e faz parte do respectivo conjunto de sintomas.

São exemplos de cefaleia primária a enxaqueca e a cefaleia tensional. Do mesmo modo, podem ser citadas cefaleias secundárias como as que ocorrem nos casos de dengue, gripe forte e outras doenças.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia, mas, por suas características próprias, costuma ser apresentada como se fosse outra manifestação. Não se trata de uma dor de cabeça comum, sendo muito mais intensa, geralmente progressiva, e traz consigo outros sintomas.

A dor da enxaqueca, que também recebe o nome de migrânea, se inicia em um dos lados da cabeça, de onde vai progredindo aos poucos. É comum que se faça acompanhar de sintomas como:

  • náuseas;
  • vômito;
  • fotofobia (sensibilidade excessiva à luz);
  • visão turva;
  • misofonia (sensibilidade excessiva a qualquer som).

Por se tratar de uma cefaleia primária, a enxaqueca pode ter início a partir de fatores ambientais, conhecidos como “gatilhos da enxaqueca”, próprios para cada pessoa. Por exemplo, um cheiro de determinado produto, uma emoção intensa como uma tristeza ou ficar sem dormir por insônia.

De todo modo, tem origem em uma predisposição genética. Como os sintomas da enxaqueca podem ser confundidos com outras doenças, seu diagnóstico acaba sendo, muitas vezes, realizado por exclusão.

Considera-se crônica a enxaqueca cujas manifestações se apresentam mais de uma vez por semana ou mais de quatro vezes por mês. Uma ocorrência pode durar de algumas horas a até 72 horas seguidas de dor.

Qual é a diferença entre eles?

Como a enxaqueca é um dos tipos de cefaleia, para diferenciar a migrânea dos demais, costuma-se compará-la com dois tipos mais comuns de cefaleia: a tensional e a em salvas. Veja.

Origem

Enquanto a enxaqueca se origina de uma predisposição genética, a cefaleia tensional pode se dar em razão de estresse, ansiedade ou depressão. Por sua vez, a cefaleia em salvas costuma se originar de distúrbios no hipotálamo, uma região do cérebro.

Sintomas

A enxaqueca pode apresentar uma fase premonitória, que dura desde algumas horas até vários dias, período de maior irritabilidade, enfraquecimento da memória e desânimo. Posteriormente, podem surgir sintomas como náuseas e vômitos, assim como dificuldade de se expor à luz e a ruídos e uma dor crescente e incapacitante.

A cefaleia tensional apresenta dor de intensidade leve a moderada e, geralmente, não impede a continuidade das atividades normais. A cefaleia em salvas, por sua vez, é muito dolorosa e, por essa razão, também incapacitante como a enxaqueca, podendo ainda causar vermelhidão nos olhos e algum inchaço, além de náuseas.

Localização da dor

De maneira geral, a enxaqueca se localiza mais frequentemente de um lado da cabeça, com uma dor latejante. A cefaleia tensional afeta os dois lados da cabeça, como uma faixa muito apertada, enquanto a cefaleia em salvas aparece apenas de um lado ou ao redor dos olhos, que podem ficar afetados.

Tratamento

A enxaqueca, por ser uma cefaleia que dura algumas horas ou até três dias, tem o seu tratamento voltado para a eliminação dos sintomas. Assim, além dos cuidados com os fatores ambientais que afetam a pessoa (afastar-se dos gatilhos), a medicação com analgésicos mais fortes pode ser necessária.

A cefaleia tensional pode ser tratada com analgésicos comuns. Mas, no caso da cefaleia em salvas, pode ser necessária a utilização de medicamentos mais fortes e adequados para cada pessoa e seu histórico com esse tipo de dor, se houver.

Como a empresa pode evitar esse problema entre os colaboradores?

De maneira geral, existem boas práticas que a empresa pode fomentar entre seus colaboradores, cuja implementação terá o efeito de reduzir e até mesmo eliminar a incidência de grande parte dos casos de cefaleia. Para àqueles que sofrem de enxaqueca crônica, isto é, com episódios frequentes, deve ser dada uma atenção especial. Acompanhe as dicas seguintes e veja o que pode ser feito para esse fim, entre outras medidas:

  • estimule a prática de atividade física, mesmo que seja uma simples caminhada;
  • forneça orientação nutricional para uma reeducação alimentar e adoção de novos hábitos mais equilibrados;
  • promova avaliações de saúde periódicas como, por exemplo, leitura de glicemia, avaliação da pressão arterial e outras;
  • desenvolva iniciativas que promovam a qualidade de vida no ambiente de trabalho:
  • tome ações voltadas para redução do estresse no trabalho, assim como de estímulo ao bem-estar dos colaboradores;
  • adote uma parceria com uma empresa especializada no desenvolvimento de programas de qualidade de vida.

Como você pode ver, cefaleia é assunto que interessa a qualquer pessoa, mas, em especial, à empresa, pois pode ser muito limitante e responsável por quedas no rendimento e no desempenho dos colaboradores afetados.

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      Autor
      Carina Martins

      Head de Marketing e Inside Sales BeeCorp | Jornalista e Especialista em Comunicação Corporativa

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